Na última semana, Campos e a região foram palco de importantes anúncios de obras e projetos com as presenças do governador Cláudio Castro (PL) e do presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União). No entanto, o prefeito Wladimir Garotinho (PP) optou por não comparecer a esses eventos. Sua justificativa? Alegou em entrevista a coluna da jornalista Berenice Seara não querer dividir o palanque com quem ataca mulheres.
Essa postura do Chefe do Executivo municipal merece uma análise mais profunda. Afinal, a política é um espaço de debates e divergências, mas também de responsabilidades e representatividade. Ao se ausentar, Wladimir Garotinho envia uma mensagem contraditória. Ele se recusou a compartilhar o espaço com Rodrigo Bacellar, mas não hesitou em estar ao lado de Caio Vianna (PSD) em outra ocasião.
Caio Vianna, recém chegado ao grupo do prefeito, ganhou destaque nacional por atitudes questionáveis em relação à mãe de seu filho. Ao se aliar a ele, Wladimir ignorou esses fatos e priorizou interesses políticos acima de questões éticas e morais, que diz defender.
Em meio a todas essas disputas, os grupos vinham se ‘aturando’e a cidade ganhou investimentos na ordem de bilhões jamais visto, mesmo quando governadores da cidade, os pais do Prefeito. O governador Cláudio Castro ao ser indagado de quem apoiará em outubro não titubeou e garantiu que será com quem Rodrigo Bacellar estiver, ou seja, a delegada Madeleine. Será que se Wladimir Garotinho estivesse presente, a resposta seria a mesma?
A ausência do prefeito levanta questionamentos sobre sua capacidade de diálogo e construção de consensos no ano eleitoral, depois de tantas conquistas e em que parecia maduro. A política exige habilidade para lidar com divergências. A ausência do prefeito nos eventos revela uma postura inflexível e pouco construtiva. É hora de cobrar responsabilidade e compromisso de quem se apequena.
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