As semifinais da Copa Libertadores são um dos momentos mais esperados do futebol sul-americano, mas a edição deste ano traz à tona uma série de falhas graves da organização no que diz respeito à segurança expondo os clubes brasileiros Botafogo e Atlético-MG que tornaram vítimas de uma situação inaceitável em que a entidade deve urgentemente tomar providências radicais.
É inadmissível que, em um evento dessa magnitude, clubes e torcedores sejam atacados como verdadeiros inimigos em uma guerra que só existe na cabeça desses alucinados, e nesses casos, uruguaios e argentinos torcedores de Peñarol e River Plate, respectivamente.
Os episódios de violência fora dos estádios não apenas colocaram em risco a segurança dos presentes, mas também mancharam a imagem do futebol desses países. Torcedores deveriam poder desfrutar de suas paixões em um ambiente seguro, mas, infelizmente, isso não foi garantido. Amigos me revelaram que desistiram de ir ao Uruguai assistir a histórica partida do clube do coração, o Botafogo.
Além disso, o vexame promovido pela torcida do Peñarol no Rio de Janeiro foi uma demonstração clara da falta de fiscalização e controle. Não se pode aceitar que comportamentos violentos como os promovidos no Rio de Janeiro, em Buenos Aires e em Montevidéo sejam tolerados em um evento esportivo. A entidade precisa assumir sua responsabilidade e garantir que medidas rigorosas sejam implementadas para prevenir tais situações no futuro.
A falta de organização das partidas revela uma despreocupação com o bem-estar dos torcedores e com a integridade do torneio. O futebol deve ser um espaço de celebração e rivalidade saudável, não um campo de batalha. A Conmebol precisa urgentemente rever suas práticas e estabelecer protocolos que priorizem a segurança dos clubes e torcedores.
Ônibus de torcedores do Atlético-MG apedrejado na terça, e dos torcedores e jogadores do Botafogo na quarta-feira. Fora de campo uma batalha a ser vencida com a força de todas.
Mudanças urgentes se fazem necessárias. A paixão pelo futebol não pode ser ofuscada por badernas e falhas pela ineficiência das organizações. A Libertadores merece mais, com garantia de segurança, organização e respeito ao verdadeiro espírito do futebol, e o mesmo vale para a CBF e as forças policiais do país e estados, bem como aqui para o Rio de Janeiro com a Ferj e a polícia do Estado.
O controle já perderam faz tempo, e ao menos dentro de campo Atlético-MG e Botafogo deram show e estão na final da Libertadores que será na Argentina, no dia 30 de novembro, e assim, segue o futebol brasileiro com uma hegemonia que irrita e incomoda a todos, pelo jeito também a Conmebol.
Nenhum Comentário! Ser o primeiro.