Vem aí a CPI da Enel, em Campos. Uma das líderes de reclamações no município, aliás, líder em todas as cidades que presta serviço, a Concessionária será interpelada pelos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito com cinco membros, sendo o presidente o vereador Nildo Cardoso, líder do PL e em seu quinto mandato; Dudu Azevedo (Republicanos), como vice presidente; Diego Dias (PDT) será o relator, além de Kassiano Tavares (PP) e a vereadora Thamires Rangel (PMB).
Nildo Cardoso viveu essa mesma experiência em 2005, quando também houve a abertura da CPI da AMPLA e garante que teve resultado, o mesmo que buscará dessa vez. Na ocasião o presidente foi o então vereador Edson Batista e o relator, o vereador Marcos Bacellar. “Na ocasião foi prestado devidamente o serviço que exigimos depois de um levantamento minucioso e mudou a vida dos ceramistas, comerciantes e a população de forma geral, pois todos foram beneficiados, e, agora queremos fazer o mesmo e atender em especial grupos como as costureiras do norte do município, produtores rurais em toda a cidade que não tem o serviço adequado e são obrigados a comprar gerador, bem como para esses condomínios da cidade, onde a rede é a mesma de mais de 20 anos, sendo que o número de empreendimentos é enorme e a rede não aguenta”.
Logo após responder em tribuna um ataque político que a CPI já recebeu no seu nascedouro, Nildo Cardoso garantiu ‘mostrar como se faz uma CPI de verdade’. Prevista para 180 dias, a CPI terá seus 60 primeiros dias para ouvir a população, comerciantes e empresários, como forma de colher as reclamações além das visitas técnicas que serão realizadas pela cidade com profissionais do setor compondo o trabalho. “Vamos montar uma estrutura aqui na Câmara para colher essas informações. Quem quiser pode se dirigir a Câmara e quem nos acionar vamos até as localidades também”.
Além de uma enorme demanda em vários distritos da cidade, a exigência da instalação de subestações no Farol de São Thomé e no Norte do município farão parte do processo de apresentação no relatório, que assim como em 2005, será apresentado à empresa, que será a ultima a ser ouvida, mas também aos órgãos competentes no Estado e no Governo Federal.
Entre outras demandas está o tempo que a empresa leva para ligar em sua rede os novos sistemas de energia solar, que segundo o vereador o cidadão pede a instalação e pela lei deveria ser feita em até 30 dias, sendo que estaria levando de oito a 10 meses. “Vai ser uma CPI ativa e presente, e o que queremos mesmo é o resultado final e prestação de serviço”.
Sobre sua saída da Câmara de Vereadores para assumir pasta no governo municipal, Nildo Cardoso garante qe só se dará depois do encerramento da CPI.
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