A regulamentação do porte de arma de fogo funcional para os agentes da Guarda Civil Municipal de Campos representa um marco importante na estruturação da segurança pública da cidade. Avanço desejado pela corporação há décadas e amparado pela legislação federal e alinhado às diretrizes de diversas cidades brasileiras, o decreto publicado na última terça-feira consolida um passo estratégico que tem como propósito fortalecer a atuação dos guardas municipais.
Essa conquista, contudo, não surgiu de forma isolada e foi fruto de um movimento político consistente, cuja articulação no Legislativo teve como principal protagonista o vereador Juninho Virgílio. Líder do governo na Câmara, Juninho não apenas defendeu o projeto desde a origem, mas liderou o processo de aprovação da lei que autorizou o porte, inclusive com prestigiada audiência pública. Sua atuação reforça o papel do Parlamento como espaço de diálogo, construção coletiva e formulação de políticas públicas.
Segundo o vereador, a decisão de regulamentar o porte está acompanhada de critérios rigorosos como a exigência de capacitação psicológica e técnica, convênio com a Polícia Federal e formação contínua dos guardas, o que afasta qualquer discurso simplista ou alarmista.
“A Guarda armada, bem treinada e equipada, transmite uma mensagem clara, a de que o município está investindo em segurança e respeitando os seus profissionais. Essa é uma conquista coletiva, construída com diálogo, responsabilidade e coragem política. E eu me orgulho de ter colocado a cara, liderado esse processo e defendido essa bandeira desde o início”.
Apesar da comemoração oficial, o tema gerou controvérsia. Críticos da medida questionam se a formação dos guardas municipais é suficiente para lidar com o porte de arma de fogo de forma segura, levantando preocupações sobre possíveis abusos, despreparo em situações de confronto e a ampliação da letalidade nas abordagens. Nas redes sociais e em grupos de conversas, o debate esquentou, refletindo a tensão natural de um tema que envolve segurança, direitos humanos e o uso da força pelo Estado.
Defensores, por outro lado, argumentam que a medida é uma resposta necessária ao crescimento da criminalidade e ao aumento da vulnerabilidade nas áreas urbanas, desde que acompanhada de investimentos contínuos em qualificação, supervisão e transparência.
O debate, embora acalorado, ressalta a importância de se manter a vigilância social sobre a implementação da nova política, garantindo que ela seja efetiva, responsável e pautada pelo interesse do cidadão.
Parlamento teve papel fundamental na regulamentação do armamento da Guarda Municipal

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